Um dos biomas mais importantes do país ganhou destaque durante o segundo dia do Grupo de Trabalho (GT) de Meio Ambiente, do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), nesta sexta-feira (20). Os integrantes dos sete estados se debruçaram sobre um planejamento estratégico de ações integradas, com intuito de preservar e restaurar esse ecossistema.
A discussão, que começou na edição passada em Minas Gerais, leva em consideração a restauração florestal e a definição de corredores ecológicos terrestres e costeiros-marinhos, por meio do compartilhamento de experiências entre os estados e da adoção integrada de instrumentos e estratégias de monitoramento, de fomento à restauração e conservação de ecossistemas e paisagens e da bioeconomia.
“Trabalhamos juntos em pautas que são essenciais para o desenvolvimento sustentável das nossas regiões. Seja na questão dos eventos extremos, seja na preservação e na restauração”, destacou a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Natália Resende.
O GT estabeleceu também como prioridade a integração de estratégias, o uso de tecnologias e metodologias, os dados e informações geoespaciais dos estados do Sul e Sudeste, com o objetivo de aumentar a eficiência na fiscalização ambiental e combater o desmatamento ilegal.
“O grupo sai desse Cosud mais fortalecido. Além disso, fechamos essa edição com uma proposta, que resume muito bem o espírito de cooperação e a vontade de fazer a diferença nas políticas públicas ambientais, com o intuito de trazer a expertise de cada estado”, pontuou o subsecretário de Meio Ambiente da Semil, Jônatas Trindade.
Os resultados do GT farão parte do Tratado Mata Atlântica e da Carta São Paulo, a serem lançados pelos governadores, no encerramento do COSUD, que acontece neste sábado (21), na Sala São Paulo, a partir das 10h.