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Ações para combater violência contra a mulher e acolher vítimas são destaques no Cosud em SP

Grupo Temático com participação de representantes de 7 estados debate medidas para coibir agressões e construção de agenda conjunta para defesa de todas as brasileiras

Representantes de governos estaduais de sete estados fortaleceram nesta quinta-feira (19) o debate de questões relacionadas aos tipos de violência e ao acesso das vítimas de agressão a serviços públicos de proteção e acolhimento. O Grupo Temático (GT) em defesa de políticas públicas para a população feminina foi um dos destaques da abertura da 9ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), na capital paulista.

A secretária de Políticas para a Mulher de São Paulo, Sonaira Fernandes, enfatizou a importância do GT para dar visibilidade às estratégias relacionadas à proteção das mulheres no país. “Esperamos que neste grupo de trabalho possamos trocar experiências e propor uma agenda eficaz no combate à violência contra a mulher”, destacou.

Professora da USP, Ana Elisa Liberatore Silva Bechara reforçou a relevância da pauta de modo geral e para a instituição de ensino pela colaboração desta nova edição do Cosud. “A USP está colaborando com as atividades do Cosud. Vamos compartilhar os trabalhos realizados com a troca de experiências e apresentar iniciativas e cases de sucessos para que a rede possa desenvolver essas questões”, destacou.

Durante a apresentação dos participantes, as gestoras públicas apontaram que a criação de secretarias e subsecretarias voltadas para as mulheres foi uma iniciativa adotada somente a partir de 2023 na maioria dos governos estaduais.

O grupo avaliou que os desafios para aprimorar as ações em prol da população feminina requerem uma abordagem interdisciplinar, com destaque para temas como trabalho, saúde e produtividade, além da segurança, diante dos crescentes indicadores.

De comum acordo, foi definido que a continuidade dos trabalhos nesta sexta (20) vai se concentrar nas diversas formas de violências contra as mulheres: físicas, psicológicas, morais, patrimoniais, sexuais, políticas e virtuais. Além disso, o segundo dia contará com compartilhamento de cases, dados e experiências para propor uma agenda compartilhada e fortalecida por todas as administrações estaduais do país.