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Controladoria Geral propõe definição de ações no combate à violência sexual nas escolas e elaboração de norma conjunta para governança de dados

Estados pretendem se apoiar, cada vez mais, no uso de dados para a melhor tomada de decisões.

O Grupo de Trabalho (GT) de Controladoria, Ouvidoria e Transparência discutiu a temática de combate ao assédio sexual nas escolas e a definição de diretrizes para uma norma conjunta sobre a governança dos dados.

“Estamos muito satisfeitos com o resultado desses dois dias de encontro. Saímos daqui com projetos e atividades para os próximos dias. Nosso encontro não acaba aqui, esses planos de ações são as estratégias que cada estado deverá seguir. Vamos agora buscar as informações necessárias quanto ao ajuste jurídico ideal que formalize esses compromissos”, afirmou o controlador Geral Executivo do Estado de São Paulo, Roberto Viegas.

A controladora Geral Adjunta de Minas Gerais, Luciana de Cássia Nogueira, apresentou o  projeto piloto Intergradata, que fomenta a transferência de dados entre os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, entre outros. São sistemas descentralizados e interligados de compartilhamento de dados para o desenvolvimento de trabalho de controle, prevenção e combate à corrupção.

“A proposta é desenvolver um projeto piloto entre os estados. A nossa ideia é aprimorar e utilizar a força do Cosud para fomentar a compartilhamento de informações, estimular e auxiliar na autogestão do estado, na transparência pública e na governança dos dados abertos para a prevenção e combate à corrupção”, ressaltou Luciana.

O GT definiu como um dos principais encaminhamentos para o desafio de soluções de TI a realização de encontros mensais e a definição de diretrizes para uma norma conjunta sobre a governança dos dados.

“A discussão deste projeto é que as gestões possam se apoiar, cada vez mais, no uso de dados para a melhor tomada de decisões. O Sul e o Sudeste estão unidos neste propósito de formular ferramentas e melhorar a expertise no uso dos dados. Vamos avançar”, declarou o controlador-geral do Estado do Rio de Janeiro, Demétrio Farah.

“Sempre que falamos em trabalhar o compartilhamento de base de dados, é preciso ter muito cuidado, pois estamos falando de informações sensíveis tanto para o governo como para o cidadão. É nesse sentido que, antes de tratarmos desse intercâmbio, vamos definir todos os critérios técnicos necessários para garantir a maior segurança desses dados, e a partir daí desenvolver esse projeto”, frisou o controlador Geral do Estado de São Paulo, Wagner Rosário.

O Consórcio de Integração Sul e Sudeste foi criado em março de 2019 para fortalecer a cooperação entre os estados envolvidos, impulsionando ações socioeconômicas e ambientais em prol do Brasil.