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GT de Habitação e Obras debate uso da tecnologia como facilitadora de políticas públicas na área

Outro ponto foi a criação de um plano de aquisição de unidades habitacionais provisórias em caso de calamidade

Conversas abordaram necessidade de métodos construtivos rápidos e sustentáveis - Foto: Jorge Fuentes/Ascom Sehab

O uso da tecnologia como facilitadora de políticas públicas foi destaque no Grupo Técnico (GT) de Habitação e Obras, realizado na sexta-feira (1/3), dentro da programação da 10ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). A atividade ocorreu na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em Porto Alegre, e contou com a presença de secretários de Estado, secretários-adjuntos e assessores técnicos.

As conversas abordaram a necessidade de métodos construtivos rápidos e sustentáveis, que seriam uma alternativa para a redução do tempo e do custo das construções e das entregas para a sociedade. “O compartilhamento de boas práticas entre os estados e o uso de novas tecnologias também irão gerar maior economicidade e otimizar o uso dos recursos públicos”, destacou a secretária de Obras Públicas do Rio Grande do Sul, Izabel Matte, que conduziu os trabalhos ao lado do titular da pasta de Habitação e Regularização Fundiária do Estado, Carlos Gomes.

Outro ponto acordado foi a criação de um plano de aquisição de unidades habitacionais, exclusivamente provisórias, a serem utilizadas pelos estados do consórcio no caso de calamidades. Serão unidades desmontáveis com possibilidade de reaproveitamento. No próximo encontro do Cosud já será apresentada uma minuta de edital para a aquisição.

“A necessidade de termos uma resposta imediata para o atendimento a pessoas atingidas por calamidades é premente, por isso apontamos essa solução para as moradias provisórias”, disse Gomes.

Também ficou definido um termo de cooperação técnica visando padronizar conceitos e metodologias para os problemas habitacionais, que ocorreria com a integração de áreas suscetíveis ao sistema de monitoramento, via satélite. “O  compartilhamento de demandas habitacionais nos permitirá mapear com georeferenciamento, identificando vazios urbanos e áreas irregulares”, explicou Gomes.

Outro ponto de destaque foi a constituição de um núcleo de referência, no Cosud, que aborde as construções públicas levando em conta o ciclo de vida completo (projeto, obra, operação, conservação, manutenção e renovação), por meio do uso de metodologias como a BIM. Isso resultará em uma plataforma colaborativa de processos, procedimentos e informações compartilhados.

“Dessa forma, teremos uma melhor gestão da obra, com maior sinergia entre entre os setores envolvidos para agilizamos as entregas para a sociedade”, afirmou Izabel.

Ao final do encontro, o GT redigiu um documento com o posicionamento dos sete estados participantes do consórcio sobre o tema.

Também participaram os secretários da Habitação do Paraná, Jorge Lange, e de Assistência Social, Mulher e Família de Santa Catarina, Natasha Pinheiro, além de outros representantes dos governos estaduais.

Texto: Eliane Iensen/Ascom SOP e Maria Emilia Portella/Ascom Sehab
Edição: Secom