Na tarde desta quinta-feira (19), teve início, em São Paulo, a 9ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD). O Grupo de Trabalho (GT) de Infraestrutura, Logística e Transportes se reuniu para debater o tema Transição Energética, tendo destaque o uso de fontes de baixo carbono como combustível.
“Devemos olhar para os recursos de energia solar, biogás, biometano e hidrogênio, para alcançar a descarbonização da indústria e do transporte. Nossa proposta é continuar tratando o tema, de forma integrada, com os Estados”, disse a subsecretária de Energia e Mineração da Semil, Marisa Barros.
O Plano Estadual de Energia 2050 (PEE) de São Paulo prevê alcançar 49,1% a menos em emissões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e). O Estado aderiu às campanhas da Organização das Nações Unidades (ONU) de aceleração à neutralidade de carbono em 2050 – Race to Zero – e de aceleração da resiliência climática – Race to Resilience. A medida é aderente ao Acordo de Paris, por meio do qual o Brasil assumiu o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A iniciativa de SP foi compartilhada e debatida com os demais estados, em uma troca de experiências de medidas que também vem sendo adotadas no Sul e Sudeste.
Dentro do PEE 2050, grande parte do esforço da descarbonização em São Paulo estará voltado para o setor de transportes – tanto urbano e coletivo quanto rodoviário, conforme explicou o subsecretário de Logística e Transportes da Semil, Denis Gerage Amorim. “Na medida que você proporciona um transporte em massa, tira carros das ruas, reduz o consumo de combustíveis e contribui para a descarbonização. Tem tudo a ver com energia. A ideia desse encontro é sempre fazer a ligação entre transportes e a questão energética”, comentou.
Em concordância com todos os participantes, entre eles o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais, Pedro Bruno, o segundo dia do GT, nesta sexta-feira (20), terá segmentações. Discussões específicas acontecerão simultaneamente, entre elas temas como energia, transportes coletivo e rodoviário.